domingo, 3 de janeiro de 2016

Simples de fazer, fácil de gostar

Passou mais de um mês desde a última vez que consegui publicar qualquer coisa por aqui... Foi o aniversário da Peninha (festa na escola, festa em casa) e a oficina do Pai Natal esteve em elevada produção cá por casa. Juntou-se a isso o Natal, a passagem de ano e 15 dias de empresa fechada e por isso o consequente volume excepcional de trabalho de trabalhar em 15 dias por 30! Ainda as férias da criançada!...

Mas falemos do que interessa por agora.
A Peninha comemorou o seu terceiro aniversário, para mim a maioridade na pequena infância. Na reunião de pais do início da escola em Setembro falou-se acerca dos bolos de aniversário na escola: simples, porque quase todos os dias alguém faz anos,  ou não fossem quase 100 crianças... Há inclusivamente dias em que há vários aniversariantes, por isso eles comem com bastante frequência bolo de aniversário. Aliás, a Peninha sabe cantar a música dos parabéns e isso não aconteceu à toa. 
Como a hora do lanche de todas as salas é num curto espaço de tempo, todos comem bolo, mas como têm de lanchar antes um bolo de um quilo chega para todos: é só um bocadinho e sem cremes.

Obviamente que entendi a mensagem mas não queria deixar de fazer um bolo especial, de algo que ela gostasse e fosse fácil. Perguntei ao pai se queria assumir ele a responsabilidade do bolo, uma vez que no ano passado já tinha ficado ao nosso critério (chifon com cobertura de chocolate branco com smarties: os miúdos adoraram mas nós achámos que tinha ficado excessivamente doce). 

Também não é costume cá em casa se comprar o bolo de aniversário, é um projecto caseiro cuja execução fica para o PenaMan e cuja decoração fica para mim. Como é um aniversário em pleno inverno limita mais as opções de decoração (chantilly está fora de questão) e como habitualmente é de chocolate ficam automaticamente excluídas coberturas de chocolate branco para não ser enjoativo de doce, sobretudo se for chifon. Para ajudar na decoração, o PenaMan decidiu fazer um bolo de chocolate diferente do tradicional chifon, que ficou muito húmido e fofinho.

A história favorita da Peninha, até ver, é os Três Porquinhos e o Lobo Mau. Não há dia em que não se fale deste último cá por casa! Assim, decidi googlar nas imagens "Bolo dos Três Porquinhos e Lobo Mau". Como tinha de ser simples, por eu ser a responsável da decoração mas não ser um ás na tarefa, apenas uma pessoa esforçada, escolhi um bolo que era coberto de chocolate e em que os três porquinhos estavam a boiar e o lobo a espreitar. Decidi fazer de massapão, com amêndoa e açúcar por ser fácil de modelar e fazer (usei a receita base do livro da bimby).

O final não foi tão similar ao que me inspirei quanto quereria, mas achei que ficou muito engraçado. A Peninha e os meninos da sala dela adoraram e acabaram por dividir as figuras entre eles, o que confesso me deixou bastante feliz.

As cabeças ficaram presas ao corpo com palitos de madeira e os olhos são bolas de adoçante. Os furos do nariz foram também feitos com palitos. A massa ficou muito gordurosa: agora já sei que deverei futuramente cozinhar um pouco a massa para que perca a gordura da amêndoa e dispensa a clara de ovo. No lobo mau usei corante alimentar, mas quando depois foi a festinha cá em casa ficaram todos da mesma cor, uma vez que não gostei muito do resultado final. Também no bolo da festa cá de casa fiz uns pezinhos aos porquinhos, mas o bolo da foto foi o que ficou mais bonito.

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