terça-feira, 22 de setembro de 2015

Quem casa quer casa

A imagem diz tudo. Há quem não perceba afinal o que quer dizer, mas compreende quem deve compreender. É o alinhamento dos astros! Feliz por tudo o que mete casa(mento)!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A conversa da saia

imagem meramente ilustrativa do episódio
De há uns meses a esta parte, desde que consegue pronunciar a palavra "saia" que esta palavra está no top lá de casa. Está há semanas consecutivas, a pouco pontos apenas de "não" e "pokeu quéu", mas ainda assim parece ir manter-se.
Quando acorda de manhã, a única coisa que muda é ter os olhos abertos umas vezes e as outras tê-los fechados - diz sempre "saia, quéu uma saia". O papá diz-lhe sempre: "isso não é uma saia, é um vestido" e ela resposta com ar de quem já está farta de repetir "não é um xtido, é uma saia!". Mas a verdade é que o que ela quer é um vestido, a que invariavelmente chama saia. Se vamos à praia, quer vir com a toalha enrolada à cintura a fazer de saia. É sempre difícil escolher a "saia" do dia, há até dias que quer vestidos que não são dela.
Numa noite que tivemos de nos ausentar e era a avó quem a deixava na escola de manhã, a avó pediu-me que eu deixasse a roupa preparada. Expliquei que não, que ela ia querer uma "saia" e que essa "saia" era ela que a escolhia.

Hoje de manhã, os seus olhos brilharam de outra forma. Acordou, pediu leitinho e depois a meio do biberon descobriu que tinha xixi. Fomos à casa de banho e quando se sentou na sanita olhou para a frente e o papá estava a fazer a barba com a toalha enrolada à volta da cintura, ao que ela a sorrir prontamente exclamou "saia!". 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Simplesmente aconteceu

Não foi planeado e sempre tentei evitar ao máximo. Afinal, não considerava que fosse
 a melhor maneira de estar e de viver e de ensinar. Fiz tudo como me ensinaram e como achei que era o correto. Mas trocaram-se as voltas. Não sei como aconteceu, simplesmente aconteceu!
Deixei de estar interessada em que ele estivesse lá e soubesse e que a sua opinião contasse. Cinjo-me hoje ao essencial, sem conversa a mais nem coisas supérfluas. Já não choro por isso, nem fico a pensar nisso sem dormir. A verdade é que nem penso nisso e reparei nisto tudo por acaso. Mas estou hoje mais feliz e faço mais felizes os que me rodeiam.

Proibido Perfume

Há várias maneiras de me estragarem o dia. Mas a pior de todas, que dura o dia inteiro, é perfume. Explicaram-me há pouco tempo o porquê de o perfume me deixar com uma profunda dor de cabeça durante o dia inteiro e de não me sair do nariz e ficar meia enauseada: é que o perfume tem álcool. Ora, eu raramente consumo álcool, porque não gosto e já não tenho 15 anos para fazer coisas que não gosto só porque todos fazem e todos dizem que é giro, mesmo eu não o achando. Sinto o álcool na pele das pessoas quando as beijo - não ando por aí a beijar a fazer o teste do álcool, mas se alguém bebeu e beijo a pessoa sinto logo o álcool. Quase extra-sensorial...

Basta um pouco de perfume em alguém e... já está. Tenho tido gente compreensiva que põe perfume depois de me cumprimentar, gente que simplesmente aboliu pôr. Não é egoísmo, não mesmo. É que se puserem um óleo essencial não me aquece nem me arrefece, até posso gostar consoante a fragrância.

Ultimamente, não sei se é por estar mais sensível, mas isto anda a dar cabo de mim....