terça-feira, 17 de novembro de 2015

A preparar o Natal

Este ano o Natal é sem as crianças da casa na noite e no dia de Natal. Se custa? Honestamente será a segunda vez que acontece e eu levo estes dias como levo todos os outros de ausência: é assim e eu já o sabia. Aceito, porque é justo e correto. E no caso da Peninha: a minha melhor prenda de Natal é tê-la todos os dias do ano a espalhar a sua magia, a ver o seu carinho e a senti-la cá.

Tenho vindo a debater-me com a problemática consumista das prendas de Natal e não queria, agora que ela já percebe melhor as coisas (e ainda para mais faz anos em Dezembro!) dar-lhe um pedaço de borracha chinesa com o nome de Nancy ou Nenuco ou o que seja. Detesto a impertinência do quero isto e aquilo com nomes comerciais pelo meio. E também não queria, não sendo o Natal cá, que treinassem o seu consumismo, mas sim as suas emoções, pois já terão rebentado algures uma série de papel de embrulho e acumulado a um canto um monte de presentes aos quais nem terão olhado com atenção.

Assim, mesmo sob pena do desfecho não ser o que quero, pesquisei prendas de Natal originais e artesanais feitas para crianças fáceis, baratas e agradáveis. Descobri, obviamente, uma série de coisas e como o Natal é já ali, pus mãos à obra, de tal forma que até tenho uma ferida numa das mãos que me obrigou por estes dias a desacelerar... tenho mais uns dias do que o de Natal oficial, mas mesmo assim os projetos são algo ambiciosos e pela sua artesanalidade, morosos.

Objetivos:
- não comprar matérias para realizar os presentes: aproveitei um armário, restos de madeira, restos de tecidos, restos de tintas e restos de embalagens
- fazer algo que não tenham, e ao não ser repetido que brinquem com ele
- fazer algo adaptado à idade
- fazer algo que também eu goste no final e goste de brincar
- fazer algo que promova a brincadeira com outros, mas que simultaneamente seja possível brincar sozinhas
- fazer algo que faça parte atualmente das nossas conversas de dia-a-dia e do seu imaginário infantil
- estimular a minha perícia artesanal e a minha criatividade: não tenho ainda soluções para todas as fases dos projetos, mas não é por isso que os projetos não estão a andar.

Até agora está a correr bem e ainda não tive nenhum contratempo dos que poderiam acontecer: ter de desfazer algo ou ter de destruir algo mal feito. Tentei também convencer as pessoas da família com algum geito e gosto por este tipo de trabalhos a fazerem a sua parte, mas não nos meus projetos, onde apenas e só o PenaMan é consultor técnico.

Em breve mantenho-vos a par!

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