Escreve-se em inglês porque são o nome de uma aplicação, vulgo app, e um gadget (como se traduz gadget?). Não sendo nada tecnológico este blog e não tendo intenção de o ser, falo dele porque somos uma espécie de profetas desta app.
Sendo o PenaMan quem faz as compras de supermercado por ser ele quem sai mais cedo, por o meu escritório ficar de caminho entre o trabalho dele, a nossa casa e a escola da Peninha, e também porque é ele que cozinha, ao princípio de vivermos juntos tínhamos algumas dificuldades: ele raramente anotava o que gastava, o papel ficava em casa ou eu é que o tinha quando ele é que precisava dele.
Ele, bem mais tecnológico que eu, procurou uma app para resolver o problema cuja solução mais avançada que eu encontrei foi tirar foto à lista e mandar via mensagem de telemóvel ou sincronizá-la com a Dropbox (terceiro termo tecnológico em meia dúzia de linhas!...). E encontrou o Out of Milk, que tem a vantagem de se poder criar mais listas, e criou novas soluções de organização, tais como passar a ter a lista da farmácia, da drogaria, do IKEA, entre outras. Assim, aos sítios a que não vamos tão rotinamente podemos fazer a lista ao longo do tempo e quando lá vamos fazemos o brilharete de trazer efectivamente o que precisávamos.
A outra mais valia foi poder dizer a quem gosta de nos atafulhar a dispensa (não é sogra?) o que realmente precisamos sem ter de mandar mensagem com reprodução da lista de papel e sem ter de repente 20 pacotes de leite devido a compras simultâneas para arrumar num espaço em que apenas cabem 8... E serviu de solução também para um amigo que é responsável do pedido de material de um departamento: todos os colegas colocam na lista o que é necessário e ele apenas compila.
As listas podem ser partilhadas com quem quisermos ou não. E assim não se gasta papel inutilmente.
A outra inovação tecnológica é o Google Chrome. Custa-me de morte dar dinheiro por um serviço de televisão que podemos usufruir dele ou não. Quando vivia sozinha, só tinha TV Cabo porque os meus pais gentilmente se ofereceram para pagar, até porque tinha o azar da antena do prédio não estar a funcionar na altura em que lá vivi. No nosso controlado orçamento familiar também quisemos cortar esta despesa que nos ficava em cerca de 30 euros mensais, apenas TV. Como onde moramos não há linhas (nem há água canalizada nem esgotos públicos, quanto mais linhas de TV...), tínhamos a parabólica instalada na açoteia, o que diga-se que não era nada estético.
Mandámos vir o Google Chrome, um aparelho composto por HDMI e USB, que se liga à televisão e com aplicação transfere conteúdos do You Tube, popcorn e outras para o ecrã da TV. Assim temos televisão à mesma e só pagámos o aparelho, que foi pouco mais que o mesmo que pagávamos mensalmente só da TV. Também a Box da TV deixou de estar na sala, bem como os cabos todos, e nenhum deixou saudades. E conseguimos controlar melhor o que as crianças veem sem zappings por conta deles.
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