quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Retoma das lides artesanais 2016

Ontem à noite, após fechar a oficina do Pai Natal e ter tido o meu merecido descanso artesanal, retomei as minhas lides artesanais. Ando a rebentar de ideias para fazer: patchwork, costura e... empreita!
 
Desde o workshop de Novembro ainda não tinha voltado à empreita, por isso a palma que usei foi a que a querida formadora me deu para praticar. Acho que esta é uma das coisas que me está nos genes e me dá um gozo imenso fazer! A originalidade desta arte criada por quem tão pouco sabia, mas tanto fazia! Quero fazer muitas coisas de empreita: tapetes, naperons, cestas, malas,... Ainda não sei o que vou fazer e olhando para a trança começada, avalio algumas trapalhices que sei que depois me vão chatear mais à frente. Mas não estou preocupada com o produto final: como diziam os antigos, a empreita pede!
Olhei no outro dia para uma cesta de empreita que me ofereceram à pouco tempo e consegui avaliar alguns defeitos na sua costura - isto promete!
 
Antes de voltar à empreita, adquiri logo na loja de Loulé palma porque sabia que a que tinha trazido não era muita e o vício da empreita depois não pára. Tenho todo o trabalho de rachar, cortar, separar, remolho e ripar para fazer antes de continuar a minha trança (na foto vê-se a trança começada e debaixo desta a palma enxofrada em bruto)
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O nó do início foi a forma que consegui, pois não consegui memorizar essa parte. Mas vou querer futuramente aprofundar a arte da empreita, pelo que voltarei a São Brás de Alportel para saber fazer o começo e certamente também terei dificuldades na costura - muita gente antiga diz que sabe fazer empreita, mas não sabe coser, incluindo o meu pai.
 
Esta arte faz parte do meu orgulho de ser algarvia!

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