Este post lembra-me a história do vestido vermelho com os meus amigos da faculdade de sempre: falei muito tempo (muito tempo mesmo) uma noite sobre o que queria fazer ao vestido vermelho e eles, como sempre, ouviram-me com uma atenção e ao fim de um tempo infinito disseram-me: "achas que sabemos que vestido estás a falar?". Assim é o sapato azul - vocês não sabem do que falo, mas aqui fica para memória futura da protagonista desta historinha.
Era uma vez um lindo par de sapatos azuis escuros n.º 21 da Chicco, oferecidos pela avó para ir a um casamento de família e depois restante uso normal que pode um par de sapatos ter numa criança de quase 2 anos.
Por restante uso normal entenda-se calçar os dois exemplares e usar. Mas nem sempre assim foi, contra minha vontade. Um dia, um sábado em que estávamos na nossa rotina de casa, a brincar na rua e em casa, com as avós por perto, eis que desaparece um sapato...
Casa revirada várias vezes, por várias pessoas e nada. Portas portinhas gavetas e gavetinhas abertas desde que a pequena alcançasse o sítio e ainda nada.
Eis senão um dia em que a fúria da mãe encontrou o par debaixo do triciclo já muitas vezes levantado, onde pequena Sara já tinha apontado que ali estaria. FIM
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